17/03/2021 às 15h05min - Atualizada em 17/03/2021 às 15h05min

BRASIL DE BOLSONARO

UM RISCO PARA O MUNDO

 
Não se pode dizer que The Economist seja uma publicação petista. Ao contrário. Mas ela traça um quadro tenebroso para esse Brasil de Bolsonaro. Um relatório anual que a revista distribuiu aos grandes bancos coloca o Brasil numa posição de “alto risco operacional” devido à pandemia da Covid-19.
 
O documento alerta sobre o que pode acontecer na América Latina após o coronavírus: “Haverá ‘cicatrizes’ econômicas de investimentos e perdas de capital humano e haverá grandes mudanças setoriais, à medida que alguns setores avançam enquanto outros lutam.”
 
Essas crises às vésperas das eleições podem provocar uma onda de mudanças. “Em um grande ano eleitoral para a América Latina, os riscos políticos já estão se tornando evidentes. O risco político é alto à medida que os eleitores protestam contra os governantes e pedem mudanças, dando espaço para que as propostas ‘populistas’ prosperem”, diz a Economist (desesperada com a possibilidade de o povo assumir o poder...)
 
Segundo a revista, um dos maiores fatores de risco para o continente é a baixa eficácia dos governos federais no combate ao vírus. No caso do Brasil, Bolsonaro é citado nominalmente e acusado de “enfraquecer as instituições democráticas” – será que é comunista?.
 
O risco econômico no Brasil é um dos maiores entre os países da América Latina, sobretudo por conta da falta de auxílio para a população de baixa renda: “As medidas de apoio estão em processo de suspensão e há um risco significativo de uma deterioração muito maior da qualidade dos ativos na região do que qualquer aumento significativo nos empréstimos.” Como assim? Isso não é coisa do PT? Ou já não se faz The Economist como antigamente?
 
De acordo com o relatório, “a pressão fiscal crescente, as demandas pós-pandêmicas por um papel maior do estado em muitos setores-chave e um aumento de atores políticos tidos como populistas (provavelmente querem dizer Lula – se fosse Bolsonaro, teria que ser tratado como ‘fascista’...) sugerem que há um aumento dos riscos de política para os negócios, além dos riscos macroeconômicos”.
No índice de “risco para o mercado de trabalho”, o Brasil é o terceiro, e no de “política tributária” é o segundo, atrás apenas da Venezuela.
Isso ocorre principalmente porque “concessões/privatizações de infraestrutura enfrentam longos atrasos ou são totalmente abandonadas” pelo governo Bolsonaro.
 
Talvez esteja na hora de The Economist implorar para que Lula assuma logo a Presidência da República...
 
 
Veja também no DCM.
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