11/12/2020 às 13h58min - Atualizada em 11/12/2020 às 13h58min

GRÃ-BRETANHA X EUROPA

SÃO TODOS LOUCOS!


 
Nós vimos ontem que o primeiro-ministro britânico Boris Johnson acredita que há forte possibilidade da Grã-Bretanha (ou Reino Unido) desligar-se da Europa (Brexit) sem haver acordo entre as duas partes. Ele disse que não pode aceitar que o Reino Unido esteja "atrelado à órbita da União Europeia", mas os Conservadores o incentivam a fechar um acordo.
 
Hoje foi a vez de ouvirmos a belga Ursula von der Leyen falando pela UE (União Europeia). Disse ela:
“As posições permanecem separadas em questões fundamentais. Em igualdade de condições, temos repetidamente deixado claro aos nossos parceiros do Reino Unido que o princípio da concorrência leal é uma condição prévia para o acesso privilegiado ao mercado da UE. É o maior mercado único do mundo e é justo que os concorrentes das nossas próprias empresas enfrentem as mesmas condições no nosso próprio mercado. Mas isso não quer dizer que exigiríamos que o Reino Unido nos acompanhasse sempre que decidirmos elevar nosso nível de ambição, por exemplo, na área ambiental. Eles permaneceriam livres - soberanos, se você quiser - para decidir o que querem fazer. Simplesmente adaptaríamos as condições de acesso ao nosso mercado de acordo com a decisão do Reino Unido, e isso se aplicaria vice-versa.
 
Na pesca, aqui também continuamos a ter uma lacuna. Ainda não encontramos uma solução para superar nossas diferenças. Entendemos que o Reino Unido deseja controlar suas águas. O Reino Unido deve, por outro lado, compreender as expectativas legítimas das frotas pesqueiras da UE baseadas em décadas e, por vezes, séculos de acesso. Sobre esses e outros pontos é que estão trabalhando nossos negociadores. No domingo vamos decidir se temos condições para um acordo ou não. Entretanto, a Comissão propôs hoje quatro medidas de contingência específicas. Elas fornecem uma solução de curto prazo para garantir a conectividade básica no transporte aéreo e rodoviário por seis meses e também estamos propondo ao Reino Unido que garanta o acesso recíproco às águas uns dos outros no próximo ano. De uma forma ou de outra, em menos de três semanas será um novo começo para velhos amigos.
 
Em outras palavras, Grã-Bretanha e União Europeia ainda não se decidiram sobre os ganho$ e as perda$ de cada um...
 
Veja mais em The Guardian.
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