04/11/2020 às 17h59min - Atualizada em 04/11/2020 às 17h59min

​CONFRONTO BIDEN X TRUMP:

SAÚDE X EMPREGO


Os temores sobre o bloqueio da economia em função do coronavírus (Covid-19) ajudaram Trump a avançar nos votos, além do que se esperava. É isso que mostraram as pesquisas, realçando as preocupações dos eleitores. O discurso contra a quarentena ressoou forte entre grande parte do eleitorado, e o povo trabalhador colocou a saúde econômica em primeiro lugar.
 
Foi a economia que surgiu no topo das preocupações dos eleitores enquanto votavam para presidente, de acordo com os resultados preliminares de uma pesquisa nacional da CNN.
Embora estivessem divididos sobre se a economia do país está ou não está indo bem, mais da metade disse que a pandemia do coronavírus causou dificuldades financeiras. Ainda assim, 4 em 10 pessoas dizem que estão em melhor situação hoje do que há quatro anos, enquanto apenas 20% dizem que estão pior hoje.
 
Mas o fato principal é que os Estados Unidos sofreram a maior perda de empregos em abril, quando os estados fecharam os negócios não essenciais e disseram à população para ficar em casa para tentar conter o surto de Covid-19. Embora os empregadores tenham recontratado milhões de americanos, o país ainda está com 10,7 milhões menos empregos do que em fevereiro. A taxa de desemprego de 7,9% é a mais alta que já houve antes de uma eleição presidencial desde que o governo começou a monitorar a taxa mensal em 1948.
Cerca de 33% dos eleitores consideraram a economia sua questão mais crítica, enquanto cerca de 20% citaram a desigualdade racial e cerca de 1 em cada 6 apontou a pandemia de coronavírus como a coisa mais importante na decisão do seu voto. Aproximadamente 1 em cada 10 citou a política de saúde e o crime e a violência como seu principal problema.
Embora mais entrevistados tenham citado mais a economia do que o coronavírus como a questão mais importante na escolha de um candidato, uma pequena maioria diz que a prioridade do país agora deve ser conter o coronavírus em vez de reconstruir a economia.
 
Seja qual for o resultado, esta foi a eleição em que, acima de tudo, foi feito o confronto entre “saúde” e “emprego”. Tomara que o candidato da “saúde” vença e garanta mais “empregos” para todos.
 
Leia mais em The Guardian.

 
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