18/09/2020 às 07h06min - Atualizada em 18/09/2020 às 07h06min

​ATENÇÃO, JOÃO, PEDRO E ANTÔNIO:

JOSÉ SERÁ DEMITIDO.


Uma pesquisa feita pelo Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas) mostra a tendência de aumento de demissões no Brasil. Uma em cada quatro empresas do setor de serviços, por exemplo, pensa em demitir ou até encerrar as atividades quando acabar o período de vigência dos programas emergenciais relacionados à manutenção do emprego.
Agora acrescente o desemprego - que já é de cerca de 14% - de uma quantidade recorde de desalentados e o menor número de pessoas com carteira assinada da história. Fez isso? Então descobriu que o Brasil está à beira de uma crise social de grandes proporções.
 
No setor de serviços, 55% das empresas que adotaram algum tipo de medidas emergenciais para evitar demissões durante a pandemia dizem que vão fechar ou que não conseguirão assumir totalmente a folha de pagamento.
Isto pode agravar ainda mais a crise social que atinge os trabalhadores, na medida em que, considerando todos os setores pesquisados (indústria de transformação, comércio, serviços e construção), metade das empresas não adotou medidas de proteção ao emprego.
 
O estudo aponta ainda que 10% das empresas pretendem demitir até 20% do pessoal, 5% afirmam que vão demitir mais do que esse percentual e 1% pensa na possibilidade encerrar suas operações quando acabar o período de validade das medidas emergenciais da pandemia.
O estudo mostra também que no setor de serviços, quase 90% das empresas nos segmentos de alimentação, alojamento e transporte rodoviário já recorreram a programas como crédito para manutenção de emprego ou outra finalidade, redução de jornada e salário, suspensão temporária de contrato de trabalho ou adiamento de pagamento de tributos.
Os segmentos com maior percentual de empresas que vão demitir são alimentação (39%), alojamentos (34%) e transporte rodoviário (37%).Também destaca-se a situação da indústria de bens duráveis (31,7%), o que inclui as montadoras de veículos (27%), e o segmento da construção civil de edificações não residenciais por conta de paralisação em obras de infraestrutura, indica a reportagem.
Enquanto isso, aquele que achava que tudo não passava de uma gripezinha, continua com seu emprego no Planalto central do país.
 
Leia também no Brasil247 e na Folha.
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