16/09/2020 às 08h19min - Atualizada em 16/09/2020 às 08h19min

“SEM RENDA BRASIL” E “SEM BOLSA, FAMÍLIA”

A SAÍDA DE BOLSONARO DA ECONOMIA


Paulo Guedes, hoje, todo mundo sabe. É aquele cara que faz cara de sabidão, o espertalhão da economia, e logo ali na frente ele mostra cara de bobalhão. Nessa questão de “Renda Brasil”, “Bolsa Família”, “Bolsa ou a Vida”, ele, sua equipe e Bolsonaro fizeram tremendo lamacê. Passaram horas, dias, meses, séculos em seus laboratórios de maldades buscando a fórmula mágica capaz de derrotar Lula e Dilma... sem sucesso. Queriam um Bolsa Família capaz de fazer o Brasil esquecer o programa de renda mínima que Lula e Dilma souberam dar vida – e renda... – para quem mais precisava. E não me venham me convencer de que o Bolsa Família é criação tucana, porque isso não cola. É verdade que os tucanos de Fernando Henrique souberam se aproveitar de ideia que pegaram de outros e fizeram algo parecido. Mas o Bolsa Família  que o Brasil inteiro conhece e o povo não esquece é o Bolsa Família que traz a marca de Lula e Dilma e que foi instituído no Governo Lula pela Medida Provisória 132, de 20 de outubro de 2003. Estamos conversados? Não, não estamos.

Bolsonaro é muito esperto, às vezes até parece um verdadeiro malandro. Dribla aqui, dribla acolá, às vezes lança fakenews mais à frente, consegue, assim, reduzir a força política de resistência à sua mente de direita fascista. Estava apostando tudo no seu Renda Brasil, que seria a sua marca para enfrentar a marca de sucesso Bolsa Família do PT. Seria uma jogada muito importante para ajudar seus candidatos na eleição municipal deste ano e um carro-chefe para tentar a reeleição em 2022. Deu chabu. Descobriu que a proposta de seus “gênios” poderia “congelar aposentadorias, cortar auxílio para idosos e pobres com deficiência, um devaneio de alguém que está desconectado com a realidade”. Pensou imediatamente no carrilhão de votos que os seus candidatos perderiam na eleição municipal deste fim de ano. Pensou na perda de apoio para sua tentativa de reeleição. Pensou em dar um soco na cara de Paulo Guedes e sua equipe de gênios. Pensou! E tratou de buscar apoio na marca de sucesso do PT. Pôs de volta no bolso dos mais pobres o Bolsa Família do PT. Boa, Bolso. Talvez dê pra se aguentar até 2022...
 
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