A forma como os Estados Unidos de Biden estão fazendo política externa é para arrepiar qualquer cidadão americano. Os Republicanos não fariam estrago maior. Mas os Estados Unidos têm um dossiê de derrotas. Eles se dizem defensores da democracia, mas não é o que aparenta. E estão longe de saírem vitoriosos. A Segunda Guerra é um exemplo. Na verdade, talvez tenha sido mais uma jogada de marketing. Foram se meter no Vietnã, chegaram a levar mais de 2,5 milhões de combatentes, ficaram de 1961 até 1975, perderam quase 60 mil soldados. Foram para o Afeganistão e tiveram que sair correndo, vexaminosamente.
No Brasil, mais vexame. Apoiaram a política fascista bolsonárica e agora estão desesperados, porque o seu ‘protegido’ só faz despencar nas pesquisas. Isso sem contar o prejuízo de imagem ampliado mundo afora. Perderam a grande chance de apoiar as forças progressistas brasileiras. Mas, talvez influenciados pelo “grande marqueteiro” Steve Bannon, preferiram apoiar a opção de uma das piores forças de direita atualmente no Brasil. Apoiaram fortemente os Bolsonaros e agora têm que engolir a Dilma denunciando, no Curso internacional “Estado, política e democracia na América Latina”, o papel nocivo da submissão do Brasil aos Estados Unidos.
Seria importante para o mundo contar com os Estados Unidos como um país mais solidário, mais capacitado para defender uma democracia bem diferente dessa que eles tentam empurrar goela abaixo de seus ‘aliados’.
Felizmente, para o Brasil e para o mundo, o candidato que eles apoiam fortemente aqui, levará uma surra monumental.
