Bolsonaro volta a ameaçar 2022: "sem eleições limpas, não haverá eleição", bravata ele, exatamente quem mais quer sujar a eleição presidencial. Até o Centrão, fazendo jus ao nome, pede para ele ser mais moderado nos discursos, mas não adianta. Bolsonaro bate o pé e diz que não aceita ficar sem o esquemão do voto impresso, que já deu tanta dor de cabeça mundo afora. Neste domingo, 1, em manifestação bolsonarista que pede a manutenção do voto impresso manipulável, Bolsonaro voltou a colocar em dúvida a realização da próxima eleição. Mais uma ameaça à democracia brasileira. "Vocês estão aí, além de clamar pela garantia da nossa liberdade, buscando uma maneira que tenhamos eleições limpas e democráticas no ano que vem. Sem eleições limpas e democráticas, não haverá eleição", afirmou Bolsonaro a manifestantes concentrados em frente ao Congresso Nacional. Ele ainda disse que 'faremos o que for necessário para que haja contagem pública dos votos'. Como assim? Já temos isso. A urna eletrônica já é auditável e segura.
Na verdade, Bolsonaro não se sente um presidente eleito, que tem que voltar a conquistar a maioria dos votos na próxima eleição, se pretende continuar presidente. Simples assim. Ele acha que é o dono do posto, Sua Majestade Bolsonaro. Como ainda não temos isso por aqui, ele quer porque quer ser reeleito presidente pelo esquemão do voto impresso. Ele já sabe que não terá votos suficientes para permanecer presidente e tenta garantir a reeleição no grito. Mesmo após a repercussão negativa de sua última live na qual espalhou informações falsas sobre a urna eletrônica e apesar dos pedidos do Centrão por um discurso mais moderado, Bolsonaro segue em ofensiva contra o sistema eleitoral do país.
Bolsonaro está em estado de choque com as pesquisas eleitorais e berra em todas as direções que “o Estado sou Eu, sou Eu, sou Eu e sou Eu!”
Se alguém chegar e disser que é Lula que vai vencer, ele é capaz de sair correndo em busca do trono...
