Apesar de ser um país pobre, a Coreia do Norte é um país nuclear. E também conseguiu o que pouquíssimos países conseguiram: evitar o coronavírus. Para isso, impôs-se um isolamento profundo, fechou as fronteiras, bateu a porta na cara do resto do mundo.
Mas a pandemia prolongou-se e é claro que o auto isolamento trouxe um custo alto para a economia. Tornou-se tarefa nº1 reacender o país. E para reacender é fundamental garantir proteção permanente para todos, que pode ser obtida através de... vacinas. E aí, como é que um país pobre pode ter as vacinas? Descobrindo a fórmula da produção, claro.
Segundo relato da AFP, hackers norte-coreanos teriam tentado invadir os sistemas de computadores da Pfizer (empresa farmacêutica multinacional, uma das maiores do mundo, com sede em Nova Iorque, Estados Unidos, e fábrica também em Seul, capital da Coreia do Sul) em busca de informações sobre a vacina contra o coronavírus. A Coreia do Sul e o México ficam no topo da lista da vacinação, com índices de imunização entre idosos acima dos 80%.
O Serviço Nacional de Inteligência de Seul “nos informou que a Coreia do Norte tentou obter tecnologia envolvendo a vacina e tratamento de Covid usando ciberguerra para invadir a Pfizer”, disse o Primeiro Ministro Ha Tae-keung (ou será Chung Sye-kyun?) a repórteres após uma audiência a portas fechadas. O que tanto pode ser verdade como pode ser também parte da guerrinha particular entre eles.
Seja como for, a Pfizer poderia aproveitar para fazer uma preço camarada para os camaradas do Norte...
