Bolsonaro é um foguete que deu chabu. Perde o rumo, perde a força, perde o auxílio emergencial. Nem o marketing digital desenvolvido pelos grupos bolsominions consegue recuperá-lo. A queda é inexorável, mês a mês, rumo a outubro de 2022. O pior (para ele, claro) é que a alta na reprovação é impulsionada principalmente pelo grupo dos mais pobres (entre os que ganham até dois salários mínimos ela saltou de 39% para 45%) e pelas regiões Norte-Centro-Oeste (saltou de 32% para 40%) e Nordeste (saltou de 43% para 48%). Ele achava que conseguiria “comprar” o voto dos mais pobres, a população mais necessitada, com a ajuda emergencial. Acabou o gás e o povo pôde ver melhor, cara a cara, quem é Bolso. Não tem vacina que consiga salvá-lo. No geral, a rejeição está em 42% (estava em 40% no mês passado e, em agosto, o índice de pessoas que achavam que ele deveria continuar estava em alta).
Claro que Bolsonaro ainda teria chance de recuperação, caso tivesse uma proposta honesta para o Brasil. É claro também que a forma irresponsável com que tratou o combate ao coronavírus revelou sua face cruel à maioria do povo brasileiro. Bolsonaro desce em disparada uma montanha russa, sem condições de recuperar o fôlego. E o país já sonha em poder respirar melhor. Repetindo Zé Dirceu, ele não será reeleito!
