04/12/2020 às 10h46min - Atualizada em 04/12/2020 às 10h46min

​A PRIMEIRA “CRIANÇA DO ANO”

ESCOLHA DA REVISTA TIME


Gitanjali Rao, de Denver, Colorado, inventou novas tecnologias em uma série de áreas, incluindo um dispositivo que pode identificar chumbo na água potável e um aplicativo e extensão do Chrome que usa inteligência artificial para detectar o cyberbullying (“assédio virtual que envolve o uso de tecnologias de informação e comunicação para dar apoio a comportamentos deliberados, repetidos e hostis praticados por um indivíduo ou grupo com a intenção de prejudicar o outro. Tem-se tornado cada vez mais comum na sociedade, especialmente entre os jovens.” Wikipédia).
 
Ela disse que esperava poder inspirar outros a sonharem com ideias para "resolver os problemas do mundo".
Gitanjali foi escolhida entre 5.000 indicados nos Estados Unidos, que foram reduzidos a cinco finalistas por um comitê de jovens ao lado do comediante e apresentador de TV Trevor Noah.
Ela e os outros quatro finalistas serão homenageados em um especial de TV.
 
Em uma entrevista com a atriz e humanista Angelina Jolie, Gitanjali disse: “Não me pareço com um cientista típico. Tudo o que vejo na TV é que um cientista típico é mais velho, geralmente branco. Meu objetivo realmente mudou, não quero apenas criar meus próprios dispositivos para resolver os problemas do mundo, mas inspirar outros a fazer o mesmo também. Porque, por experiência própria, não é fácil quando você não vê ninguém como você. Então, eu realmente quero passar essa mensagem: se eu posso fazer isso, você pode fazer e qualquer um pode fazer”.
 
A Time lançou o prêmio de “Homem do Ano” em 1927, mudando depois para “Personalidade do Ano”, mas esta é a primeira vez que a “Personalidade” é uma criança de 15 anos. A Time, que também produz o programa infantil Time For Kids, se juntou ao canal infantil Nickelodeon para o novo prêmio.
No ano passado, a ativista climática Greta Thunberg tinha se tornado a pessoa mais jovem do ano quando recebeu a homenagem aos 16 anos.
 
Leia mais em The Guardian.

 
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