14/07/2020 às 08h53min - Atualizada em 14/07/2020 às 08h53min

PAZUELLO CAIU DE PARAQUEDAS NA SAÚDE

AGORA DEVE POUSAR EM OUTRO QUARTEL...


Gilmar Mendes estava certíssimo, quando disse que “a ocupação do Ministério da Saúde por militares associa as forças armadas ao genocídio”. Ele obviamente está fazendo associação com os quase 2 milhões de contagiados no Brasil, com mais de 72 mil mortes, sendo 733 nas últimas 24 horas (13-14/jul/2020).

Os militares reagiram, bateram pé, fizeram beicinho e responderam desrespeitosamente a Gilmar. O Ministro da Defesa e os comandantes do Exército, da Marinha e da Força Aérea reagiram sem pensar no país. Não pensaram nos milhões de contagiados nem nas milhares de mortes pelo coronavírus. Em vez de bater o pé como criança malcriada, deveriam bater continência para Gilmar e tratar de passar o bastão imediatamente. Valeu pelo sacrifício feito até agora. Nessa guerra, os profissionais são outros.

O próprio Bolsonaro parece que sentiu na veia a pressão para afastamento do general de onde ele nunca deveria ter se aproximado. A sensação que fica é que ele foi posto no cargo para controlar o orçamento do ministério sob o comando de Nelson Teich – que tratou de cair fora imediatamente... Pazuello é interino na pasta há dois meses, desde 15 de maio. Aparentemente, gostou do que (não) fazia e tornou-se o termômetro de nossa pandemia.
 
A jornalista Mônica Bergamo informa em sua coluna na Folha de São Paulo que Jair Bolsonaro e seu núcleo mais próximo já buscam alternativa para trocar o comando do Ministério da Saúde.
O país inteiro agradece e deseja saúde para Pazuello – mas não deseja o ministério...
 
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