Remdesivir. Esse é o nome que está agitando as bolsas de valores, nessa sexta-feira, 17 de abril. Segundo a empresa farmacêutica americana Gilead, que vinha testando o medicamento, o Remdesivir apresentou melhoras em todos os 125 pacientes com o coronavírus (covid-19) que participaram de uma pesquisa realizada pela Universidade de Chicago, segundo o site de notícias médicas Stat. Desse total, 113 apresentavam estado grave.
A possibilidade de surgir um medicamento eficaz contra o coronavírus agitou o mercado financeiro mundial, mesmo com a repercussão da queda histórica de 6,8% do PIB da China no primeiro trimestre de 2020, comparando com o mesmo período do ano passado. Com a notícia dos primeiros resultados positivos de remdesivir, as ações da Gilead subiam cerca de 10% antes mesmo da abertura dos mercados nos Estados Unidos. No Brasil, a Bolsa de Valores de São Paulo chegou a alcançar os 79.554,10 pontos. Por volta das 11h, o índice Bovespa estava em torno de 78.437,32 pontos. A reação dos mercados financeiros também reflete a melhora da percepção na possibilidade da reabertura gradual da economia nos Estados Unidos, segundo a reportagem da Exame. Nessa quinta-feira à noite, falando em cadeia nacional, o presidente Donald Trump afirmou que o país deve passar por três fases antes de voltar à normalidade. Mas como no Brasil, que os governadores são forte resistência à fixação do presidente Jair Bolsonaro de acabar com a quarentena, o “guru” dele americano também não tem apoio dos governadores. Nessa semana, sete estados da costa oeste, incluindo Nova York, estenderam as medidas de isolamento social por, pelo menos, mais um mês. A região é a mais atingida pelo coronavírus nos Estados Unidos.
